São Leopoldo completa 194 anos de uma história que tem na imigração alemã seus primeiros traços identitários. A cidade, que leva em seu nome a homenagem à Imperatriz Leopoldina, carrega como lema um tripé que merece ser reverenciado: fé, cultura e trabalho. Os leopoldenses estão carregando um importante legado, de muito esforço e empenho, virtudes reais desde quando a colonização fez com que a cidade crescesse de forma exponencial em apenas 22 anos de fundação.Estamos falando do fortalecimento da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Estamos falando também do embrião industrial do Vale do Rio dos Sinos e sobre esse diversificado parque industrial globalizado que pôde posicionar o munícipio entre os dez mais expressivos do Produto Interno Bruto (PIB) do RS. É o crescimento que faz acontecer – e tanto fez ao ponto de carregar em sua história o surgimento de núcleos prósperos que, aos poucos, se emanciparam e formaram outras oito cidades.
Com seu expressivo setor comercial e de serviços, São Leopoldo, dentre diversos outros atrativos, é uma das 50 melhores cidades do país para se viver. A cidade universitária ainda celebra o fato de contar com o maior polo de informática do Rio Grande do Sul.
Me orgulho em ver que o setor da gastronomia vem galgando importante crescimento com expressiva marca de 2.260 profissionais empregados na área e totalizando 452 empresas entre restaurantes, bares e lancherias.
Em um mês de celebração, temos que visualizar o “gigante do Vale” em seus pilares potenciais, com uma cultura latente, empreendedorismo forte e espaços turísticos, a exemplo do pioneirismo da “rota romântica”, para seguir firme na ascensão buscada desde a fundação deste berço da imigração alemã no Brasil.
*Henry Chmelnitsky
Presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha)