Jornal São Leo

Em dia mundial, UNESCO lembra que jazz teve origem na resistência contra opressão

Louis Armstrong, trompetista, músico, compositor e uma das mais proeminentes figuras do jazz norte-americano. Foto: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos

Em mensagem para o Dia Internacional do Jazz, lembrado neste 30 de abril, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, afirmou que “a mensagem pela liberdade está enraizada no coração desse gênero”. A chefe da agência da ONU disse ainda que a trajetória original do estilo musical visava “expressar a dignidade e os direitos humanos” e, por isso, o jazz tocou e continua a tocar pessoas de todas as origens linguísticas, políticas e econômicas.

“O jazz tem suas raízes na luta por liberdade e na resistência contra a opressão. Esse gênero musical, com seus vários estilos, foi abraçado e integrado a inúmeras culturas, transformando-se em novas formas de expressão, ressoando infinitamente com a diversidade de canções e sons ao redor do mundo”, acrescentou Audrey.

Lembrando que o gênero é definido pela improvisação, a dirigente do organismo internacional ressaltou que “a habilidade de os músicos se reunirem e escutarem, tocarem e promoverem o intercâmbio artístico por meio dessa expressão de livre fluxo reflete o espírito dos movimentos de libertação em todo o mundo”.




Em 2018, a data será comemorada com shows e performances em mais de 190 países, incluindo no Brasil. Confira a programação no país clicando aqui.

Neste ano, São Petersburgo, na Rússia, foi escolhida a Cidade Sede Mundial do dia internacional. Para a data, será realizado um concerto com a participação de lendas do jazz, entre elas o embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Herbie Hancock, e o russo Igor Butman.

“Este é um dia para homenagear o jazz e seu legado duradouro, assim como para reconhecer o poder que esse gênero musical tem para unir as pessoas”, completou a chefe da UNESCO.

Fonte: ONU



Mais notícias

Sair da versão mobile