O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, prevê que a recuperação da indústria gaúcha, prejudicada pela greve dos caminhoneiros, poderá levar até 10 dias. Segundo estimativas da entidade, as perdas previstas para o setor industrial, até a última quarta-feira, já chegavam a R$ 2,9 bilhões em termos de faturamento. “Se aplicarmos um ICMS médio de 12% sobre este valor, seriam R$ 350 milhões que o Estado teria dificuldades para recolher, e as empresas terão menos para cumprirem seus compromissos”, afirma Petry.
Segundo o presidente da FIERGS, o ciclo de recuperação varia de empresa para empresa, de acordo com o tipo de negócio. “Algumas se recuperam mais rapidamente, outras menos. Depende do insumo que elas recebem e como está organizada sua cadeia de fabricação e entrega de produtos”, comenta.
O levantamento realizado pela FIERGS não inclui o custo que muitas indústrias terão para a retomada das suas atividades, tais como aquecimento de caldeiras e fornos, limpeza e manutenção de máquinas que não poderiam parar. Também não inclui o impacto nas indústrias exportadoras, cujas perdas não significam apenas redução de faturamento por não embarcar os seus produtos, mas também cancelamentos e multas pelo atraso na entrega. (Fiergs)
Mais notícias
- Edital do Concurso Público Nacional Unificado será publicado na quarta
- Sedettec inicia processo de auxílio aos empreendedores na declaração de Imposto de Renda para MEI
- Estado tem 83 pontos próprios para banho e sete impróprios
- Cartão SUS passa a ser confeccionado nas unidades de saúde
- Operação X-CON – Fase VIII prende duas pessoas em investigação a “golpe dos nudes”