sexta-feira , 22 novembro 2024
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Prefeito investigado por pedofilia é preso em flagrante em ação do Ministério Público




Mandados de busca e apreensão sendo cumpridos Foto: MPRS

A Procuradoria de Prefeitos, com apoio do Grupo de Operações Especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Brigada Militar, cumpre nesta terça-feira, 15, três mandados de busca e apreensão em investigação de estupro de vulnerável no município de Planalto. Os mandados estão sendo cumpridos no gabinete do prefeito municipal e em suas duas residências. Durante a ação, o prefeito foi conduzido em flagrante para Delegacia de Polícia por posse ilegal de arma.

Conforme as investigações, conduzidas pela coordenadora da Procuradoria de Prefeitos, Ana Rita Nascimento Schinestsck, e pelo promotor de Justiça assessor da Procuradoria Alexandre Salim, o prefeito da cidade teria oferecido R$ 1 mil a uma garota de 13 anos para que fizesse sexo com ele. O fato foi noticiado ao Ministério Público, Conselho Tutelar e Polícia Civil, o que levou o suspeito a marcar encontro em local ermo com os pais da menor, com o objetivo de convencê-los a retirar a representação. A menina ainda denunciou que o prefeito mostrou a ela fotos e vídeos de outras jovens nuas, inclusive da cidade. As buscas têm o objetivo de confirmar a existência desse material, bem como eventual participação do suspeito em outras situações sexuais envolvendo menores de idade. A promotora de Justiça Michele Taís Dumke Kuffner acompanha os trabalhos.

As investigações dão conta, também, que o prefeito teria tentado molestar a jovem, o que configura o crime de estupro de vulnerável.

Além dos mandados de busca e apreensão, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça deferiu os pedidos do MP para proibir o contato do investigado com a vítima e os pais dela, por qualquer meio, seja pessoalmente ou por terceiros, ou mesmo por meios eletrônicos ou telefônicos, além de guardar distância mínima de 200 metros da ofendida e familiares. Ele também está proibido de se ausentar da Comarca de Planalto sem autorização judicial.

Fonte: As informações são do Ministério Público



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