O secretário geral de governo Nelson Spolaor contextualizou e apresentou a proposta para os presentes, “recebemos a pauta de reivindicações das entidades, fizemos um conjunto de análises e ponderações, hoje apresentamos a nossa proposta, somos muito comprometidos com a valorização dos servidores e do serviço público, diante do quadro atual, mesmo com as limitações, e em que pese a Lei Federal nº 173/2020 que vedou reajustes, nós reconhecemos a perda de poder aquisitivo dos servidores, então o governo propõe conceder imediatamente o reajuste de 11,73%, referente ao INPC do período, e esses 10,48% que estimamos da perda do poder aquisitivo em duas parcelas de 5,24% em 2023 e 2024 junto com o INPC” afirmou.
Na oportunidade, a proposta foi exposta na mesa de negociação para o Conselho de Professores Municipais de São Leopoldo (Ceprol), representado pela presidente Cristiane Mainardi, e para o Sindicato dos Servidores Públicos do Município, que contou com a presença também da presidenta, Aida Potter. A atual gestão de governo reconhece os três períodos de defasagem salarial para os servidores, entendendo a criação da Lei Complementar nº 173/2020 do Governo Federal que interfere e proíbe a concessão dos reajustes, e o quanto isso afetou no cotidiano e condição financeira dos trabalhadores.
As demandas específicas de cada sindicato também estão sendo discutidas e algumas delas já estão sendo executadas como por exemplo a chamada dos servidores para a área da educação, solicitada pelo Ceprol. E as especificidades dos servidores municipais serão construídas a partir de um calendário de agendamento para individuais.
Estiveram presentes no encontro o presidente do Sindsaúde, Andrei Rex, a assessora jurídica do Ceprol e representantes das comissões de servidores do Ceprol e do Conselho dos Servidores Públicos Municipais.