Carência de álcool anidro pode retardar a normalização de gasolina nos postos

Pouco a pouco, os condutores que enfrentaram uma corrida aos postos nesta semana, em função da paralisação e bloqueios dos caminhoneiros nas estradas, começam a perceber a chegada mais frequente de combustível aos postos mais próximos de suas residências. Entretanto, a carência de álcool anidro, componente importante na mistura que gera a gasolina, pode retardar a normalização da distribuição do produto. Especialistas orientam o consumo racional da gasolina, sob risco de fracionamento nos próximos dias, até que o quadro esteja estabilizado.

Nesta quarta-feira, o Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubricantes do Estado do Rio Grande do Sul (Sulpetro) divulgou também um alerta sobre à grande demanda de abastecimento nos postos revendedores. De acordo com a Sulpetro, alguns estabelecimentos estão vendendo o produto de forma fracionada em galões e garrafas PET. “Nesse sentido, o Sulpetro orienta que ─ embora a comercialização de combustíveis automotivos a varejo em recipientes, fora do tanque de consumo dos veículos, não seja proibida e ainda não existam empresas certificadas pelo Inmetro para este fim ─, as revendas não devem abrir mão dos seus processos de segurança”, informou em anota a entidade.

O Sulpetro também lembrou que, principalmente nestes momentos de crise, os postos devem reforçar todas as medidas necessárias para garantir o cumprimento da legislação, deixando de forma clara e visível aos seus clientes que a responsabilidade, em caso de sinistros e de acidentes, é do transportador do produto a granel.

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