O Ministério Público, por meio da 3ª Promotoria de Justiça Criminal de Canoas, denunciou, nesta quinta-feira, 10, 61 pessoas pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
A organização, que era composta por homens e mulheres, divididos em cinco escalões, agia a partir do município de Canoas. Entre os denunciados, 18 já estão presos (dez deles na Cadeia Pública de Porto Alegre), três estão em prisão domiciliar, dois foragidos e um usando tornozeleira eletrônica. Outros dois homens, integrantes da organização, morreram durante o período das investigações.
COMO AGIA A ORGANIZAÇÃO
Para manter o controle do tráfico de drogas, a organização criminosa negociava armas de grosso calibre. O grupo tinha um esquema detalhado de controle dos depósitos e alguns dos seus integrantes eram responsáveis por executar pessoas que, de alguma forma, pudessem atrapalhar os negócios. Pelo menos sete homicídios foram consumados e outros cinco tentados, desde 2015 em Canoas e Nova Santa Rita. Havia, ainda, combinações entre os integrantes, para que as vítimas fossem “torturadas”.
OPERAÇÃO AJAX
A organização criminosa foi alvo, no dia 15 de março, da Operação Ajax, deflagrada pela Polícia Civil, nos municípios de Porto Alegre, Canoas, Nova Santa Rita, Cachoeirinha, Torres, São José do Norte, Guaporé e Pelotas. A investigação, que levou dois anos e meio, começou com uma apreensão de comprimidos de ecstasy do tipo “ajax”, em 2015.
Fonte: MP
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