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A inauguração do Centro do Idoso, na avenida Theodomiro Porto da Fonseca, trouxe um novo desafio no atendimento direcionado a esse público em São Leopoldo. De acordo com o IBGE, o Rio Grande do Sul possui 17,6% da população com idade igual ou superior a 60 anos de idade. Número que tende a crescer nos próximos anos.
Para debater o tema no âmbito da rede pública, a Prefeitura promoveu nesta terça-feira, dia 3, o “Seminário de Construção do Protocolo Municipal de Atenção à Saúde do Idoso”. O evento, realizado na Escola de Gestão Pública (EGP), reuniu servidores, profissionais de saúde e acadêmicos da Unisinos. “Nossa proposta é organizar o fluxo do atendimento da faixa etária, na rede pública, de forma que amplie e qualifique a promoção da saúde e a prevenção. É um público que a cada dia aumenta e necessita de um novo olhar”, explicou a coordenadora do Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva (Numesc), Luise Peter.
Por se tratar de uma mudança ampla, diversas representações foram convocadas para o debate.
Além da Secretaria da Saúde (Semsad), o encontro intersetorial contou com a participação da Secretaria de Assistência Social, dos conselhos municipais de Saúde e do Idoso e de professores e estudantes da Unisinos.
A proposta foi dividida em quatro tópicos: contextualização da saúde do idoso, envelhecimento populacional, legislação e direitos e assistência à saúde. Em seguida, os 80 participantes formaram quatro grupos temáticos que debateram tópicos específicos como: promoção do desenvolvimento saudável, síndromes geriátricas, condições crônicas, cuidados com idosos e educação permanente em saúde.
O secretário da Saúde Diego Pitrini lembrou que o cuidado da cidade com os idosos é pioneiro e segue a recomendação da ONU e da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Essa é a Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030). O Centro do Idoso foi um passo importante para avançarmos nesse quesito em São Leopoldo. Agora queremos expandir para toda a rede”, ressaltou.
