sexta-feira , 3 maio 2024
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O que nos move: medo ou amor?


Artigo de Débora Brangioni Pereira



Saber se agimos por medo ou amor é a chave de nossa liberdade. Essa pergunta desperta a consciência a respeito das motivações de nossas ações.

O medo nos paralisa no passado e nos impede de concentrarmos no presente. Essa paralisação ocorre porque o passado não existe mais, não sendo possível viver algo inexistente. Assim, não há situações passadas que possamos repetir ou alterar. Uma vez paralisados, os nossos sonhos viram fantasmas, pois somente no presente é que eles podem existir.

Por outro lado, o amor motiva a prosseguir confiando em si, na vida e nas pessoas, independente do passado. Ajuda-nos a compreender e aceitar quando uma  etapa de nossa vida termina e outra deve iniciar. Impulsiona novas ações e pensamentos com os quais passamos a viver. Saber quando uma etapa chega ao final é o primeiro passo para viver bem o próximo ciclo da vida.

Porém, nem sempre sabemos identificar que é tempo da “largada”. Para tanto, é importante termos pessoas que nos ajudem nessa missão, contribuindo para a nossa compreensão sobre o novo tempo. Com esse apoio, somos encorajados a tomar decisões que impliquem em um novo modo de agir e pensar. Ter a mente receptiva a novos modelos e viver experiências diferentes é um bom começo.

Compartilhamos abaixo uma mensagem para inspiração

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“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final…

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

  • Foi despedida do trabalho?
  • Terminou uma relação?
  • Deixou a casa dos pais?
  • Partiu para viver em outro país?
  • A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu….

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora…

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração… e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do ‘momento ideal’.

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!

mudança

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te:

‘Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.’”  (Traduzido de  Glória Hurtado)

 

Nosso desejo é de que o amor seja o condutor de nossas vidas!

Com carinho, Ubuntu!

Artigo de Débora Brangioni Pereira – Ubuntu

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